Em tempos de vestir a camisa por amor ao dinheiro, a referência do nosso capitão Lúcio aos valores no futebol brasileiro precisa ser sempre defendida.
E porque não, relacionar este ensinamento tão justo do nosso capitão aos últimos acontecimentos que envolvem o atacante Kléber e a diretoria do Palmeiras?
Em meio a tantas notícias e declarações, dá pra sentir de longe que todo esse alarde do jogador é apenas uma barganha pra justificar um aumento de salário.
Apesar de todos os problemas, Kléber teve sim uma contusão na coxa e tem tido todo direito de recusar-se a entrar em campo contundido. Pensando em contusão, lembro sempre que nem uma pelada dá pra jogar tranqüila quando se sente uma dorzinha chata daquelas, imagina um jogo profissional, com tanta cobrança e responsabilidade? Nem pensar!
Maaaassss, antes de defender o jogador incondicionalmente, precisamos saber que o que é válido pra qualquer jogador de qualquer time brasileiro é que: ao completar a 7ª partida jogada pelo clube, Kléber ficaria impossibilitado de ser transferido e defender outra equipe no campeonato. Lógico, que estando contundido às vésperas de jogar a tão importante 7ª partida e aproveitando a oferta do Flamengo pelo seu passe, nosso atacante espertão aproveitou para pressionar a diretoria do Palmeiras pelo tão esperado aumento. E pressionar de que jeito, de qual maneira? Da pior possível!
Primeiro porque diante da pressão pelo aumento a diretoria não mediu esforços pra desgastá-lo perante a torcida num assunto tão simples e fácil de se resolver, passando pra todo mundo o atestado de incompetência de uma diretoria que se diz tão consolidada.
E o jogador, por sua vez, entrou na briga descascando a diretoria aos quatro ventos pra ser mais valorizado, não apenas pelo futebol que joga, pelos colegas de clube que o estimam, pela torcida que é apaixonada por ele. Mas pra que sua conta bancária refletisse tudo aquilo que o jogador vinha conquistando dentro do time e que na verdade NÃO TEM PREÇO.
Esqueceu ele que a insatisfação com o seu salário, contagiou não apenas a diretoria do seu clube, mas também à torcida do palmeiras e todos aqueles que acompanham a rotina do time.
É uma pena que em tempos de Kléber, existam tão poucos Lúcios para nos fazerem lembrar que futebol bom é aquele jogado com amor ao escudo que vai à frente da camisa e tão pouca vaidade ao nome que vai atrás.
Mas essa atitude do Kébler eu já tinha notado há tempos dentro de campo. Seria a sensibilidade feminina vendo toda essa vaidade?
A Fernanda arrasou! =)
ResponderExcluirO peso de ser o Capitão do time, poucos entendem.
Não acho que é sensibilidade feminina não, Fer. É isso mesmo que está acontecendo.
ResponderExcluirArrasou!
Ta aí uma comparação boa.
ResponderExcluirDois gigantes do futebol de muita personalidade, cada um ao seu estilo.
"É capitão, você é um ser que necessita ser resgatado... "
Pra ser capitão tem que ser BOM exemplo, é assim que eu penso.
ResponderExcluir;)